Enchentes no RS: Maior catástrofe climática já registrada
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Enchentes no RS: Maior catástrofe climática já registrada

Descubra o impacto devastador das chuvas no Rio Grande do Sul e as medidas anunciadas pelo governo federal

Correio do Povo
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Leia a edição digital de hoje do Correio do Povo
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Alagamentos mudaram o cenário em Porto Alegre e diversos municípios no interior do Estado | Foto: Ricardo Giusti
Alagamentos mudaram o cenário em Porto Alegre e diversos municípios no interior do Estado | Foto: Ricardo Giusti

Um mês após o início das chuvas, como estão algumas das cidades mais atingidas no RS

Com a manchete de que “estradas viraram rios no interior”, o Correio do Povo retratava o que havia acontecido no dia 29 de abril, ainda sem que, nem o mais pessimista, pudesse dimensionar o que estaria por vir ao longo do mês seguinte. Passados exatos 30 dias do início dos episódios de chuvas volumosas, o saldo no Estado é o da maior catástrofe climática já registrada no Rio Grande do Sul.

Conforme a Defesa Civil Estadual, até o final da tarde de terça-feira (28), ao menos 169 pessoas perderam a vida em decorrência de alagamentos, deslizamentos e descargas elétricas, dentre outras ocorrências relacionadas às chuvas. Além disso, mais de 800 pessoas ficaram feridas, enquanto outras 53 seguem desaparecidas.

Entre os 497 municípios do Estado, ao menos 469 tiveram algum tipo de transtorno em decorrência das chuvas, resultando em 2,3 milhões de pessoas diretamente afetadas. Até o início da semana, pelo menos 630 mil gaúchos seguiam fora de suas casas, sendo 48,7 mil em abrigos e 581,6 mil desalojados.

O rastro de destruição se espalhou por diversas regiões do Estado. Em várias delas, as maiores enchentes, deslizamentos e demais estragos foram os maiores da história. Nos vales de rios como Taquari, Pardo, Jacuí, Caí, Paranhana, Sinos e Gravataí, assim como nas cidades banhadas pelo Guaíba e pela Lagoa dos Patos, ficaram concentrados a maioria dos afetados por alagamentos.

Nas demais áreas do Estado, quedas de rodovias e demais estragos deixaram localidades isoladas e o acesso dificultado em centenas de municípios. Confira como está a situação de alguns dos principais municípios atingidos pelas enchentes, em diferentes regiões, um mês após os primeiros transtornos no site do Correio do Povo.


👉🏼Acompanhe ao vivo o efeito das enchentes no RS

✅ Inundações, desabrigados e buscas por desaparecidos: o Rio Grande do Sul enfrenta um cenário crítico após as fortes chuvas dos últimos dias.


Bairro Humaitá, na zona Norte de Porto Alegre, foi um dos locais que mais sofreu com os alagamentos | Foto: Fabiano Amaral
Bairro Humaitá, na zona Norte de Porto Alegre, foi um dos locais que mais sofreu com os alagamentos | Foto: Fabiano Amaral

Enchente aumenta notificações de leptospirose e governo do RS muda estratégia contra doença

Dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) da última segunda-feira mostram que o estado tem, somente em maio, cinco mortes pela doença, outras nove em investigação, e 1.588 casos notificados, dos quais 124, ou pouco mais de 7%, foram confirmados. Em sete dias, as notificações semanais subiram 126%, e em 21 dias, mais de 4.000%, de 20 na primeira semana do mês para 839. Porto Alegre lidera as notificações, com 685, nove vezes mais do que Canoas, segundo colocado, com 76. Em todo o ano passado, comenta a médica responsável pela vigilância da leptospirose na Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (EVDT/SMS), Rosa Teixeira Gomes, a Capital teve 418 notificações da doença, sendo 283 em moradores da cidade e 135 de fora do município. Ou seja, em menos de um mês em 2024, já há 63% a mais do que todo 2023. Matéria completa no site do Correio do Povo


Prejuízos das enchentes ainda não foram totalmente contabilizados | Foto: Ricardo Giusti
Prejuízos das enchentes ainda não foram totalmente contabilizados | Foto: Ricardo Giusti

Recupera RS: saiba quais medidas anunciadas pelo governo federal para o setor produtivo gaúcho

Diante da maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, o setor produtivo foi duramente atingido. Grande parte do parque industrial, concentrado na Região Metropolitana, se viu submerso e safras inteiras foram perdidas. Parte do prejuízo sequer chegou a ser calculado, mas os números iniciais estimam cerca de R$ 3 bilhões apenas em áreas alagadas, segundo cálculos da Farsul.

Desde o início do estado de calamidade pública no RS, o governo federal vem anunciando algumas medidas de aporte ao setor produtivo, sendo elas, em sua maioria, concentradas em linhas de crédito cujo principal alvo são os micro e pequenos empresários. Essa medida estendendo também para o campo, onde o olhar se volta para os pequenos produtores rurais e na agricultura familiar.

A medida, ainda que bem vinda, resultou um espanto por parte dos demais produtores, que aguardam uma sinalização de medidas semelhantes para o setor. Apesar do anúncio da criação de um fundo garantidor, pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta terça-feira, a expectativa era de uma linha de crédito específica – assim como foi anunciada pelo vice-presidente e ministro da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin para indústria. A chamada 'LDI'. Segundo economista da Farsul, Antônio da Luz, um fundo garantidor sem uma linha se crédito é “dar uma roda sem ter o carro”. Matéria completa no site do Correio do Povo


Empresa aérea vai conectar Caxias e a cidade do Rio de Janeiro através do Aeroporto Internacional do Galeão | Foto: Rodrigo Rossi / Divulgação / Prefeitura de Caxias do Sul / CP
Empresa aérea vai conectar Caxias e a cidade do Rio de Janeiro através do Aeroporto Internacional do Galeão | Foto: Rodrigo Rossi / Divulgação / Prefeitura de Caxias do Sul / CP

Caxias do Sul terá voos diretos para o Rio de Janeiro

O Aeroporto Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul, passa a ter voos diretos para o Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeitura do município, na tarde desta terça-feira, 28. Em junho, a Latam começa a atender o trecho entre Caxias e a cidade do Rio de Janeiro, através do Aeroporto Internacional do Galeão. As passagens aéreas já estão à venda. Matéria completa no site do Correio do Povo


Acompanhe situação das cheias em Porto Alegre


Veja vídeo: o melhor de nossa gente

Desde que as fortes chuvas começaram e uma tragédia humanitária tomou conta do Rio Grande do Sul, uma legião de voluntários se formou para auxiliar quem mais precisa. Ideias simples e outras inovadoras são colocadas em prática. O blog O melhor da nossa gente vai reunir iniciativas que fazem a diferença e trazem esperança para um recomeço.

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