O Rio Grande do Sul enfrenta novamente uma tragédia climática, com temporais que destruíram casas, interromperam estradas e causaram mortes e desaparecimentos.
Rio Grande do Sul sofre novamente com temporais e enchentes | ||
O Rio Grande do Sul enfrenta novamente uma tragédia climática, com temporais que destruíram casas, interromperam estradas e causaram mortes e desaparecimentos. A chuva intensa, que segundo especialistas atingiu o maior recorde de precipitação pluvial desde a década de 50 neste mês de abril, deixou um rastro de destruição. | ||
Enquanto a população atingida luta bravamente contra as intempéries, a expectativa é de que a chuva cesse em breve, permitindo que os trabalhos de reconstrução possam começar. A ajuda federal prometida pelo presidente Lula é vista como essencial para amenizar o cenário de destruição e garantir o atendimento às necessidades básicas das vítimas, como água potável, roupas e materiais de limpeza. | ||
No entanto, para que tragédias como essa não se tornem parte frequente do cotidiano gaúcho, é necessário que as autoridades ajam de forma eficiente, implementando políticas públicas de prevenção e reação aos desastres climáticos. Medidas a curto, médio e longo prazos devem ser tomadas, com o aporte de recursos necessários para financiar estudos e programas em prol da população, especialmente dos segmentos mais carentes, que são os mais afetados por esses eventos devastadores. | ||
Neste momento de dor e luto, é fundamental que todos os gaúchos se unam para ajudar as vítimas e reconstruir o que foi destruído. A solidariedade demonstrada por brasileiros de diversos estados, que estão arrecadando itens de primeira necessidade para enviar aos gaúchos, é um exemplo do espírito de união que precisa prevalecer diante de tragédias como essa. | ||
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RS tem 37 mortes e 74 desaparecidos | ||
O Rio Grande do Sul contabiliza 37 mortes e 74 pessoas desaparecidas em decorrência das chuvas, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado na tarde desta sexta-feira. | ||
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O Concurso Unificado, também chamado de Enem dos Concursos, será adiado em todo o Brasil em função das enchentes registradas no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. As provas estavam previstas para acontecerem em todo o país neste domingo. | ||
Como seria o impacto se a cheia de 1941 ocorresse hoje em Porto Alegre | ||
Se uma cheia igual a que ocorreu em 1941 em Porto Alegre, a maior da história da Capital, ocorresse atualmente, estima-se que mais de 140 mil pessoas seriam atingidas, além de mais de 77 mil domicílios e quase 64 mil edificações. | ||
Esses dados são apontados por estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), elaborado ainda em 2023 por Iporã Possantti, doutorando do IPH, e divulgado nesta sexta-feira. | ||
Redução de faturamento e perda de mercadorias | ||
Dentre os setores da economia com problemas por causa das fortes chuvas registradas no Estado, o de alimentação também já apresenta prejuízos. Associados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) relatam queda de faturamento pela não abertura ou redução dos clientes. Além disso, muitos perderam mercadorias com as enchentes. | ||
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"Vai ser sem precedentes. Esqueçam tudo o que vocês já viram de pior acontecendo em termos de alagamento e de enchentes. Aqui na Região Metropolitana vai ser muito pior. O nível do Guaíba já é histórico e nós vamos ter ainda na tarde de hoje, ele chegando a mais de 5 metros de altura" Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, em alerta nas redes sociais oficiais do Governo | ||
Estado de emergência em saúde pública | ||
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O governo do estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), declarou oficialmente estado de emergência em saúde pública em todo o território do Rio Grande do Sul, para fins de prevenção e de enfrentamento das Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com ênfase nas crianças. | ||
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