Gaúchos têm planos de ação para rios que correm pelo Estado, mas enfrentam dificuldades de implementação
Leia a edição digital de hoje do Correio do Povo | ||
| ||
Gaúchos já possuem diagnósticos e planos de ação para suas bacias hidrográficas | ||
Nem europeus e nem norte-americanos. São gaúchos os levantamentos a respeito dos rios que correm pelo Estado, e eles já existem. Registram informações básicas, como interligações, tipos de relevos e solos por onde passam todos os cursos d’água, que ajudam a explicar como chuvas no norte do RS podem se transformar em uma agrura para o sul. Mas não ficam nisto: também mapeiam problemas existentes, estabelecem como diferentes intervenções e usos impactam os cursos d’água, projetam consequências, como riscos de cheias, enxurradas e inundações. E incluem planejamento de ações que trazem, entre outros pontos, medidas mitigadoras e soluções possíveis. | ||
Desconhecida da maior parte da população e, não raro, ‘perdida’ em gabinetes, a matriz institucional que norteia a política estadual para as águas é primorosa, acumula conhecimentos, debates e estruturas, mas encontra dificuldades em ser implementada. Agora, a partir da tragédia climática que inundou o Estado e destruiu cidades inteiras, as lacunas existentes em relação a sua execução ganharam os holofotes. | ||
Ao contrário de estados como São Paulo e Santa Catarina, por exemplo, o RS não implantou até hoje as três Agências de Regiões Hidrográficas que deveriam funcionar como órgãos técnicos para executar as decisões dos comitês. Em 2015 foi encaminhado à Assembleia Legislativa o projeto de lei (PL) 109, que retirava a obrigatoriedade de que as agências fossem órgãos da administração indireta do Estado. Matéria completa no site do Correio do Povo. | ||
| ||
Exército Brasileiro finaliza ponte móvel para retomar trânsito na RSC 287 | ||
O Exército Brasileiro concluiu a montagem de uma ponte metálica sobre o arroio Grande, no trecho de Santa Maria da RSC 287. A estrutura original foi levada pela água no dia 30 de abril, quando a região Central do RS foi duramente atingida pela grande quantidade de chuva. A ponta montada pelo Exército já foi entregue à Rota de Santa Maria, concessionária que administra a rodovia. Matéria completa no site do Correio do Povo. | ||
| ||
Estado cogita liberar recursos do Fundoleite | ||
Em encontro on-line na última quarta-feira, Câmara Setorial do Leite e Derivados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) discutiu estratégias para auxiliar os produtores atingidos pela enchente que se abateu sobre o Rio Grande do Sul desde o início de maio. Uma das possibilidades de socorro às granjas leiteiras, segundo o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) e coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, seria a liberação pelo governo do Estado dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite). | ||
"Os mais atingidos são do Vale do Taquari, uma importante bacia leiteira. Perderam animais, galpões, equipamentos. E estão com dificuldade em conseguir comida para os animais que sobraram, além da dificuldade de acesso às localidades”, relatou Zanetti. O dirigente lembrou que as dificuldades vividas pelos produtores de leite não são novidade. “Já foram três estiagens e agora as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Precisamos somar forças para resolver os problemas desse importante setor para a economia, que é composto 95% de produtores familiares”, ressaltou. Matéria completa no site do Correio do Povo. | ||
| ||
Defesa Civil aponta para queda no número de pessoas em abrigos no RS | ||
O mais recente boletim da Defesa Civil sobre os estragos das enchentes no Rio Grande do Sul, divulgado nesta sexta-feira, apontou para a diminuição no número de pessoas em abrigos. De 45 mil caiu para mais de 39,5 mil. | ||
Segundo o órgão, o Estado ainda tem 44 pessoas que precisam ser localizadas. | ||
O RS segue com 169 mortes relacionadas às enchentes, que deixaram 806 pessoas feridas. Mais de 581 mil estão de desalojadas e mais de 2,3 milhões foram afetadas pelas chuvas intensas de maio. São 473 municípios atingidos, conforme a Defesa Civil. | ||
Acompanhe situação das cheias em Porto Alegre | ||
Veja vídeo e podcast: os desafios da cobertura da maior tragédia climática do Rio Grande do Sul | ||
A equipe da rede nacional da Record enfrentou momentos dramáticos em alto-mar. Além de cobrir as cheias na Lagoa dos Patos, acompanhou a operação da Marinha do Brasil e da Marinha dos Estados Unidos, em alto-mar, na transferência de donativos arrecadados no Rio de Janeiro. Eis que a equipe ficou presa no navio “Atlântico Multipropósito” por causa das condições climáticas. Enfrentou um ciclone em no meio do oceano, com ondas de 5 metros e vento de 150 km/h. | ||
| ||
🎯Veja também: | ||
👉🏼 Edições do Correio do Povo | ||
👉🏼Siga e fique informado nas nossas redes sociais: | ||
| ||