Especial Correio do Povo: Os 200 anos da imigração alemã no RS
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Especial Correio do Povo: Os 200 anos da imigração alemã no RS

Descubra a influência e legado dos imigrantes alemães no estado brasileiro.

Correio do Povo
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Os 200 anos da imigração alemã

Reprodução / CP Memória
Reprodução / CP Memória

Ao longo de 2024, o Correio do Povo dedica uma cobertura especial aos 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul. Desde janeiro, nossa equipe embarcou em uma jornada para contar a saga desses pioneiros que desbravaram o estado e ajudaram a moldar a rica cultura gaúcha.

Percorremos cidades fundadas por imigrantes alemães, imersos em suas tradições, saboreando a culinária, aprendendo as danças e explorando os dialetos.

Tudo isso, registrado em nossas plataformas, retrata a história desse grupo que, em 18 de julho de 1824, chegou a Porto Alegre, a então capital da província de São Pedro do Rio Grande. Após navegar pelo sinuoso Rio dos Sinos, 39 imigrantes alcançaram São Leopoldo no dia 25 de julho, dando início a um legado que perdura até hoje. Estima-se que cerca de 5% da população brasileira, mais de 10 milhões de pessoas, carreguem consigo as raízes germânicas.

Conheça a história até os dias de hoje

Além de São Leopoldo, a colonização alemã se expandiu para outras regiões do Rio Grande do Sul. No Vale do Caí, cidades como São José do Hortêncio e Bom Princípio receberam imigrantes a partir de 1828. A Revolução Farroupilha causou uma pausa na chegada de novos colonos, mas não interrompeu o crescimento das colônias já existentes. A partir de 1847, a fundação da Colônia Santa Cruz, no Vale do Rio Pardo, marcou uma nova etapa da imigração alemã no estado. Conforme a professora Lissi Bender, especialista em história da imigração e vencedora do prêmio Distinção Imigração Alemã, a Colônia Santa Cruz foi um marco importante nesse processo.

Leia sobre a chegada dos alemães em outros munícipios

A diversidade de profissões dos imigrantes alemães era evidente em seus sobrenomes, que remetem a ocupações como moleiro, alfaiate, pescador e ferreiro. Essa herança medieval trouxe para o Rio Grande do Sul um leque de habilidades que impulsionaram a economia local.

Mauricio Lima / AFP / CP Memória
Mauricio Lima / AFP / CP Memória
Leia sobre o começo das atividades dos alemães no RS

A imigração alemã deixou sua marca indelével no esporte gaúcho. Clubes como o Sport Club Rio Grande e o Grêmio, fundados no início do século XX, carregam a herança cultural de seus fundadores alemães. Ao longo das décadas, esses clubes precisaram se adaptar às mudanças sociais e políticas, alterando seus nomes e atividades em alguns momentos. No entanto, o zeitgeist, ou seja, o espírito da época, sempre esteve presente, preservando a essência de seus fundadores. Atletas como Willy Seewald, filho de imigrantes alemães e medalhista olímpico, representam a excelência esportiva e a diversidade cultural do Rio Grande do Sul.

A marca dos alemães no Esporte

A culinária é um dos pilares da cultura pomerana, e uma das receitas mais representativas é o rievelsback, um bolo delicioso de batata e tradicional. Essa receita, passada de geração em geração, é um verdadeiro tesouro culinário.

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