A maior tragédia da história do Rio Grande do Sul vai demandar meses de trabalho de limpeza.
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Limpeza de Porto Alegre pode durar meses | ||
O Rio Grande do Sul vive há dias a maior tragédia de sua história. A Capital do Estado tem bairros inteiros embaixo d’água. Boa parte da estrutura pública ficou inacessível ou mesmo arrasada. O primeiro esforço foi o de resgate às pessoas ilhadas. Em seguida, acolhimento, alimentação, fornecimento de água, tarefas que envolveram diversos órgãos do poder público, apoio de empresas e o trabalho de incontáveis voluntários. | ||
Quando a água baixar, restará muita lama, sujeira, matéria orgânica e entulho. O trabalho de limpeza pode levar meses. A prefeitura de Porto Alegre ainda não tem projeção de como será feita essa limpeza e quanto tempo esse trabalho vai durar. | ||
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✅ Inundações, desabrigados e buscas por desaparecidos: o Rio Grande do Sul enfrenta um cenário crítico após as fortes chuvas dos últimos dias. | ||
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Fim de semana de chuva desanima quem perdeu tudo | ||
Sirley Carvalho, 62 anos, é uma das porto-alegrenses acolhidas em um dos 160 abrigos temporários da Capital. Ela é mãe de cinco filhos e avó de oito netos. Mas neste Dia das Mães, não vai poder receber a visita dos filhos, nem encontrá-los. A família perdeu tudo na enchente que atingiu as Ilhas do Lago Guaíba na semana passada. Além disso, durante o resgate, foram obrigados pelas circunstâncias a se separarem. Sirley foi para o abrigo do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, e os filhos se refugiaram em casas de conhecidos em Viamão. | ||
Apesar das águas seguirem baixando – o Guaíba atingiu 4,66m às 22h15 desta sexta, a virada no tempo agrava a preocupação. Há previsões de que a sequência chuvosa cause um repique com novos prejuízos e maior demora no retorno ao lar. | ||
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RS contabiliza 126 mortes e 141 desaparecidos | ||
Em novo boletim na noite desta sexta-feira, a Defesa Civil subiu para 126 o número de mortos e para 141 o de desaparecidos em decorrência das enchentes que devastaram parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias. | ||
Diante da maior tragédia climática da história do Estado, 441 cidades foram afetadas pelas águas. Conforme o governo estadual, são 756 feridos e mais de 339 mil desalojados. | ||
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A reconstrução da infraestrutura de cidades e obras públicas no Rio Grande do Sul devastadas pelas enchentes deverá levar em conta o “novo normal” do clima no planeta, inclusive recalculando a capacidade de suporte a eventos extremos. A avaliação é da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista exclusiva concedida ao telejornal Repórter Brasil Noite (RBN), da TV Brasil. | ||
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