Descubra como o estado está se recuperando das perdas causadas pela enchente e os caminhos para retomada da atividade agropecuária.
Olá, | ||
Reconstrução | ||
O Rio Grande do Sul vive nos últimos 45 dias o desafio histórico de se reconstruir. Sendo um estado onde uma das principais fontes de rendimento econômico é a agropecuária, a reconstrução toma proporções de emergência e expõe dramas de agricultores e pecuaristas responsáveis por colocar comida na mesa dos gaúchos e de muitos brasileiros. | ||
Desta forma, a Editoria Rural do Correio do Povo dedicou seus espaços a cobrir a tragédia climática que se abateu sobre o segmento, relatando perdas e caminhos que serão viáveis à retomada da atividade. | ||
No último final de semana, a reportagem de Thaise Teixeira aponta um desses caminhos, enfocando a ação do Senar/RS, sustentada com R$ 100 milhões em recursos concedidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A ideia é que a iniciativa recupere pelo menos 12 mil propriedades gaúchas atingidas por diferentes graus de destruição. | ||
A suinocultura, que amargou prejuízos de mais de 80 milhões na modalidade integrada, já está rota de restauração das operações. No entanto, a avicultura, que chegou a perder mais de 3 milhões de aves, contabiliza prejuízo de R$ 250 milhões. | ||
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Arroz | ||
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Um dos grandes debates travados durante a enchente e que ainda persiste é o que envolve as perdas nas lavouras do Rio Grande do Sul. Mesmo tendo colhido apenas de 120 mil toneladas no Estado em relação ao ano passado e tendo apurado um volume total de arroz de 7,16 milhões de toneladas na safra 2023/2024, a lavoura gaúcha de arroz teve uma perda de cerca de 10% causada pela enchente. | ||
Este dado despertou no governo federal a intenção de suprir a defasagem importando até 1 milhão de toneladas de grãos estrangeiros. A medida gerou revolta entre os produtores gaúchos, com um leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sendo cancelado e até a disputa jurídica na suprema corte. O assunto prossegue nesta semana com reuniões em Brasília, entre a Conab e representantes do setor orizícola gaúcho. | ||
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"A ausência de indústrias arrozeiras no leilão da Conab para compra pública de arroz, no dia 6 de junho, não surpreende, por não haver, matematicamente, necessidade de importar arroz frente à colheita gaúcha. Além das interpretações duvidosas geradas a partir de importadoras como sorveterias e locadoras de máquinas, também há a aplicação de mais de R$ 7 bilhões na operação. Esse dinheiro dava para a gente resolver a vida de todos os produtores do Rio Grande do Sul”, disse o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, durante as discussões a respeito da necessidade de importação de arroz para suprir o consumo nacional. | ||
E ela vai acontecer! | ||
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O governo do Estado confirmou no final da semana passada a realização da 47ª Expointer, entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro. A maior feira agropecuária do Rio Grande do Sul acontece depois de um extenso dano causado pela enchente ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Serão investidos pelo menos R$ 6 milhões para recuperar a estrutura que anualmente recebe cerca de 500 mil pessoas no período de exposição. | ||
📈E o boi-gordo? | ||
Nos últimos 30 dias o boi-gordo, índice calculado pela Emater/RS semanalmente, teve oscilação de R$ 0,40 em seu preço médio, saindo de R$ 8,14, em 10 de maio, para R$ 8,44 em 13 de junho. | ||
Até a próxima CP Rural 🙋🏼♀️ | ||
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